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(intro) E7 A E7 A
A
Quando prendemos na gaiola um passarinho
E7
Se ele pudesse nos dizer assim diria
Por que prender-me nesta cela para sempre
A
Por que tirou-me da floresta aonde eu vivia
Vendo distante o céu azul eu me recordo
A7 D
Daquele tempo que eu voava livremente
E7 A
Tinha o espaço sem divisa e sem fronteira
E7 A
E a largura do horizonte em minha frente.
E7 D
E hoje o homem ao me ver aqui cantando
A
Não imagina como esta meu coração
E7
Esse meu pranto é lamento de tristeza
A E7 A
É meu modo de chorar nesta prisão.
A
Como estará o botão da cor vermelha
E7
Que eu esperei desabrochar de madrugada
Como estará o lago azul e as verdes matas
A
Aquele pé na manca beirando a estrada.
Se para o homem eu cantei sem cobrar nada
A7 D
E o meu canto fez ninar um filho seu
E7 A
Por que levou-me para longe do meu ninho
E7 A
Onde sem nada o meu filhinho morreu.
E7 D
E hoje o homem ao me ver aqui cantando
A
Não imagina como esta meu coração
E7
Esse meu pranto é lamento de tristeza
A E7 A
É meu modo de chorar nesta prisão.
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