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(1ª parte)
Ab
Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
Cm
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
Fm
E eu via que o céu me nascia dos dedos
Db
E a Ursa Maior eram ferros acesos.
Ab
Marinheiros perdidos em portos distantes,
Cm
Em bares escondidos,
Em sonhos gigantes.
Fm
E a cidade vazia,
Da cor do asfalto,
Db
E alguém me pedia que cantasse mais alto.
(refrão)
Ab
Quem me leva os meus fantasmas,
Eb
Quem me salva desta espada,
Db
Quem me diz onde é a estrada?
Ab
Quem me leva os meus fantasmas,
Eb
Quem me leva os meus fantasmas,
Db
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
(2ª parte)
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro.
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.
(refrão 2x)
Quem leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
(ponte)
Bb
De que serve ter o mapa
F#
Se o fim está traçado,
Db
De que serve a terra à vista
Ab
Se o barco está parado,
Bb
De que serve ter a chave
F#
Se a porta está aberta,
Db
De que servem as palavras
Eb
Se a casa está deserta?
(refrão)
Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
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