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[Intro] A E7 A E7 A
A|---7-7-7--7--7--7---7--|
D|---7-7-7--7--7--7---7--|
F#|--7-7-7--8--7--8---7--|
A|---7-7-7--9--7--9---7--|
D|---7-7-7--7--7--7---7--|
A|---------------------------------------------------------2-2-2-4-4-|
D|-------------9-9-7-7-----9-9-7-7-6-6-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-------2-2-|
F#|-8-8-8--7-7-8-8-7-7-7-7-8-8-7-7-5-5-8-8-7-7-5-5-3-3-2-2-----------|
A|--9-9-9--7-7---------7-7-------------------------------------------|
D|-------------------------------------------------------------------|
Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando
Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando
A|----------------2-2-----0-0-4-4-0-0-----4-4-2-2-0-0-4-4-2-2-0-0-----|
D|--4-4-4-2-2-2-2-----2-2-0-0-2-2-----0-0-----------------------------|
F#|-3-3-3-2-2-2-2-----2-2---------------------------------------------|
A|--------------------------------------------------------------------|
D|--------------------------------------------------------------------|
Eu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando
mês e mês contando estrada no meu cavalo ruano.
A|--------------------------------4-4-4-4-4-------2-2-2-2-0-0-4-4-0--|
D|--0-0-0---------0-0-0-0-0-2-2-2-----------0-0-0--------------------|
F#|-------0-0-0-0----------------------------------------------------|
A|-------------------------------------------------------------------|
D|-------------------------------------------------------------------|
Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos
Não me esqueço de um transporte, seiscentos bois cuiabanos
A|---0-2-4-----------------4-2-0-0-0----------------------------------|
D|---------0-2-2-------2-2--------------------------------------------|
F#|--------------3-2-0-2-2--------------------------------------------|
A|---------------4-2-0------------------------------------------------|
D|--------------------------------------------------------------------|
No meio tinha um boi preto por nome de Soberano!
[Intro] A E7 A E7 A
A|---7-7-7--7--7--7---7--|
D|---7-7-7--7--7--7---7--|
F#|--7-7-7--8--7--8---7--|
A|---7-7-7--9--7--9---7--|
D|---7-7-7--7--7--7---7--|
A|----------------------------------------------------------2-2-2-4-4-|
D|--------------9-9-7-7-----9-9-7-7-6-6-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-------2-2-|
F#|--8-8-8--7-7-8-8-7-7-7-7-8-8-7-7-5-5-8-8-7-7-5-5-3-3-2-2-----------|
A|---9-9-9--7-7---------7-7-------------------------------------------|
D|--------------------------------------------------------------------|
Na hora da despedida o fazendeiro foi falando
Cuidado com esse boi que nas guampas é leviano
A|----------------2-2-----0-0-4-4-0-0-----4-4-2-2-0-0-4-4-2-2-0-0-----|
D|--4-4-4-2-2-2-2-----2-2-0-0-2-2-----0-0-----------------------------|
F#|-3-3-3-2-2-2-2-----2-2---------------------------------------------|
A|--------------------------------------------------------------------|
D|--------------------------------------------------------------------|
Esse boi é criminoso já me fez diversos danos
Tocamos pela estrada naquilo sempre pensando
A|---------------------------------4-4-4-4-4-------2-2-2-2-0-0-4-4-0--|
D|---0-0-0---------0-0-0-0-0-2-2-2-----------0-0-0--------------------|
F#|--------0-0-0-0----------------------------------------------------|
A|--------------------------------------------------------------------|
D|--------------------------------------------------------------------|
Na cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando.
A boiada estourou ai, só via gente gritando.
A|---0-2-4-----------------4-2-0-0-0----------------------------------|
D|---------0-2-2-------2-2--------------------------------------------|
F#|--------------3-2-0-2-2--------------------------------------------|
A|---------------4-2-0------------------------------------------------|
D|--------------------------------------------------------------------|
Foi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano.
A E7 A E7 A
A|---7-7-7--7--7--7---7--|
D|---7-7-7--7--7--7---7--|
F#|--7-7-7--8--7--8---7--|
A|---7-7-7--9--7--9---7--|
D|---7-7-7--7--7--7---7--|
O comércio da cidade as portas foram fechando
Na rua tinha um menino de certo estava brincando
Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando
Coitadinho debruçou na frente do Soberano
O Soberano parou ai, em cima ficou bufando.
Rebatendo com o chifre, os bois que vinham passando.
Naquilo o pai da criança de longe vinha gritando!
Se esse boi matar meu filho eu mato quem vai tocando
E quando viu seu filho vivo e o boi por ele velando
Caiu de joelho por terra e para Deus foi implorando
Salvai meu anjo da guarda desse momento tirano
Quando passou a boiada, o boi foi se retirando
Veio o pai dessa criança e comprou o Soberano
Esse boi salvou meu filho ninguém mata o
Soberano!
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