Meu Velho Ipojuca
Quantas vezes deixei minha mãe maluca o rio ipojuca galopando para o mar, o rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
Quantas vezes deixei minha mãe maluca o rio ipojuca galopando para o mar, o rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
Mãinha o tempo passa levando esse desafio, que a natureza chega chora a perguntar, se os peixinhos sentem saudade do rio, se a lavandeira tem motivos pra cantar, meu velho ipojuca teu espelho já não brilha, e nessa trilha tu parece até comigo, lençol de pedra em sonho de baronesa, nessa tristeza aceitando teu castigo.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
O rio tá enchendo tá chovendo me dá medo, água não é brinquedo menino não vá pra lá.
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