Eu, não vou te perdoar
Não vou amenizar
Nunca mais a tua dor
Eu, assumo ser mortal
Pra não ter que carregar
Tua máscara bossal
Se hoje eu tenho a língua afiada
Se acabou de vez o teu domínio
Se nos meus pés eu trilho minha estrada
Se fiz da minha vida
Minha eterna namorada
É que eu moro
Num casebre de prata
E você
No teu castelo de farsa
Que o vento carregou...
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