Intro:
Duas e quinze eu ouço cantar um galo
Meio empurrando a noite pro sol nascer
Faz um silêncio de ensurdecer, ninguém para aparecer
Saudade dá de você, São Paulo...
Essa de ficar na paz pousar na rede e repousar
No começo é bom demais, mas, depois, bate o vazio
E vem a pergunta sutil: "O que eu tô fazendo aqui?"
Sem o que cansar, para que dormir?
É melhor poder parar no rush pra qualquer lugar
Do que o trânsito fluir e não ter pra onde ir
Sou mais o barulho infernal do coro da multidão
Ter alguém pra rir, repartir o caos
Para que pescar pacu de bote no meio do rio
Se tem homem pra danar, se ninguém dá nem um pio
Lá no meu boteco tem samba, tem caxambu,
Moça pra casar, tem até pacu!
Fim: Cm7 C#º Bb/D Eb C7 F7(9) F7(b9) F7 G7 Cm7 C#º Bb/D Eb C7 F7(b13) F7(13) Bb