[Refrão]
                 
Não há, ó gente, ó não
                    
Luar como esse do sertão
                 
Não há, ó gente, ó não
                    
Luar como esse do sertão
[Primeira Parte]
                              
Ó, que saudade do luar da minha terra
                  
Lá na serra branquejando folhas
               
secas pelo chão
                           
Este luar cá da cidade tão escuro
                 
Não tem aquela saudade
                    
Do luar lá do sertão
[Refrão]
                 
Não há, ó gente, ó não
                    
Luar como esse do sertão
                 
Não há, ó gente, ó não
                    
Luar como esse do sertão
[Segunda Parte]
                                 
Se a lua nasce por detrás da verde mata
                      
Mais parece um sol de prata
                   
Prateando a solidão
                             
E a gente pega na viola que ponteia
                   
E a canção é a lua cheia
                        
A nos nascer no coração
(             )
(             )
[Terceira Parte]
            
Mas como é lindo
                      
Ver depois por entre o mato
                       
Deslizar calmo regato transparente
           
Como um véu
                              
No leito azul das suas águas murmurando
               
E por sua vez roubando 
                     
As estrelas lá do céu
[Refrão]
               
Não há, ó gente, ó não
                  
Luar como esse do sertão
               
Não há, ó gente, ó não
                
Luar como esse do sertão