[Intro]         
                                 
Em xucra bailanta de fundo de campo
                           
O fole e tranco vão acolherados
                             
O índio bombeia pro taco da bota
                                   
E o destino galopa num sonho aporreado
                                 
Polvadeira levanta entre o sarandeio
                                
E é lindo o rodeio de chinas bonitas
                               
Quem tem lida dura e a idéia madura
                             
Com trago de pura a alma palpita
                        
Atávico surungo de chão batido
                            
Xucrismo curtido na tarca do tempo
                              
Refaz invernadas de ânsias perdidas
                            
E encilha a vida no lombo do vento
(          )
                                
Faz parte do mundo do homem campeiro
                              
Dançar altaneiro no fim de semana
                                   
O gaúcho se arrima nos braços da china
                                 
E cutuca a sina com um trago de cana
                                        
Basta estar num fandango do nosso Rio Grande
                                  
Pra ver que se expande esse elo gaúcho
                               
Esta pura verdade que não tem idade
                                     
É a nossa identidade agüentando o repuxo
(      )