De contar tantas estrelas algumas nos olhos guardei
se lágrimas não brotaram por dentro decerto chorei (2x)
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Meus olhos teimam em beber distâncias
Na busca antiga de varar caminhos
Onde as porteiras não limitam sonhos
Nem são cativos os que são sozinhos
Meus olhos teimam em beber estrelas
No breu celeste onde a lua navega
E a arrogância de um rastro cadente
Que até parece cair nas macegas
Que até parece cair nas macegas
Quem sabe os meus olhos querem mais
Do que minh alma pode conceber
Me basta um rancho só, beirando o rio
E o amor de um bem querer
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Pelos remansos vou deixar esperas
Por sobre as águas, deslizando a proa
Cevando sonhos no bater dos remos
Rompendo auroras dentro da canoa
Vou navegar por entre calmarias
Quando a canoa singrar outras águas
De um mar distante que ainda não conheço
Deixando o rancho, os sonhos e as mágoas
Deixando o rancho, os sonhos e as mágoas
Quem sabe os meus olhos querem mais
Do que minh alma pode conceber
Me basta um rancho só, beirando o rio
E o amor de um bem querer
Quem sabe os meus olhos querem mais
Do que minh alma pode conceber
Me basta um rancho só, beirando o rio
E o amor de um bem querer
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