Nós nunca andamos a pé
Contentes com o que vier
Regime semi aberto dentro da cidade
Viemos para animar as ruas com os nossos tiros
Sinais de fumaça trazem a novidade
Pensei que o trem nunca passava duas vezes
Tirei a sorte numa sexta-feira 13
Aqui em Sampa toda cena é de cinema
Entre a impunidade e o manifesto, a vitrine dos esquemas
Sangue bom
Sangue bom
Sangue bom
Chega de estender a mão pra quem te sacaneia
Sangue bom
Sangue bom
Sangue bom
De que adianta o mar se vai morrer na areia?
Um lance a mais não faz mal
Perderam as compras do natal
Trouxeram pizzas, fritas, todo o do mercado
Voltaram pra informar
Que a culpa de alguém que veio
Do teu seio, pátria amada, salve, salve!
Lavei os pratos que sujaram no banquete
No Egito ainda voam em tapetes
Pinguins, tucanos e estrelas poentes
Os viciados, as doutrinas
As verdades que educam presidentes
Sangue bom
Sangue bom
Sangue bom
Chega de estender a mão pra quem te sacaneia
Sangue bom
Sangue bom
Sangue bom
De que adianta o mar se vai morrer na areia?
Sangue bom
Sangue bom
Sangue bom
Chega de estender a mão pra quem te sacaneia
Do que adianta o mar se vai morrer na areia?
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