Ôôôô
O Evangelho nas areias
Áquila e Prisca, a família
Na pureza de bondade
Abrem suas portas ao errante
És bem vindo a nossa casa
Toma a água, eis a bilha
Dessedenta nela a tua vida
Vem beber do vaso que sacia
Ouço as histórias, tua casa, o teu pai
Teu passado é minha agonia
Já enxergo agora, no trabalho, no tear
Vou tecendo meu falar e a nossa amizade é um culto
És bem vindo a nossa casa
Toma a água, eis a bilha
Dessedenta nela a tua vida
vem beber do vaso que sacia
Sou cristão, confesso
Digo mais: eu fui tão cego
Que tantos remorsos carrego
No afã de ter sucesso, inaugurei perseguições
São incontáveis as ações
Foi quando eu mergulhei o olhar em Estêvão
Ôôôô ôôô
Devo ir embora, tua casa é um altar
Sou um estorvo à sua harmonia
És presente em nossa tenda
Qualquer um que se arrependa
E conosco sirva ao Bom Amigo
Sois ovelha que volta ao aprisco
Ôôôô oôôô
És bem vindo a nossa casa
Toma a água, eis a bilha
Dessedenta nela a tua vida
Vem beber do vaso que sacia
Pois serás o vaso que sacia
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