Intro:
Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh oh, oh oh oh oh (BIS)
(3x)
Foi um tempo, que o tempo não esquece,
Que os trovões eram roucos de se ouvir
Todo o céu começou a se abrir,
Numa fenda de fogo que aparece
O poeta inicia a sua prece,
Ponteando em cordas e lamentos
Escrevendo seus novos mandamentos
Na fronteira de um mundo alucinado
Cavalgando em martelo agalopado
E viajando com loucos pensamentos
( )
Sete botas pisaram no telhado,
Sete léguas comeram-se assim
Sete quedas de lava e de marfim,
Sete copos de sangue derramado
Sete facas de fio amolado,
Sete olhos atentos encerrei
Sete vezes eu me ajoelhei
Na presença de um ser iluminado
Como um cego fiquei tão ofuscado, ]
F G Am ] (BIS)
Ante o brilho dos olhos que olhei ]
( )
Pode ser que ninguém me compreenda,
Quando digo que sou visionário
Pode a Bíblia ser um dicionário,
Pode tudo ser uma refazenda
Mas a mente talvez não me atenda
Se eu quiser novamente retornar
Para o mundo de leis me obrigar,
A lutar pelo erro do engano
Eu prefiro um galope soberano,
À loucura do mundo me entregar
Final: (5x)