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Am E7
O vento norte trouxe a chuva no cabresto
Am
Chuva batida rolando no chão bagual
E7
Veio pra terra feito uma égua chucra
Am
Que não conhece a serventia do buçal.
G C
É num dia assim que se remenda arreios
E7 Am
Se trança cordas num ritual sagrado
G C
E se volta para dentro desse mesmo
B7 E7
Na quietude de um galpão enfumaçado
Dm Am
E se volta para dentro desse mesmo
F E7 Am
Na quietude de um galpão enfumaçado.
Am G F E7
/A água vai levando as folhas soltas
Am
Por pequenas corredeiras feito um barco
E7
Os quero-queros gritando em contraponto
Am
A canção da saparia lá no charco.
(Intro)
Am E7
A cerração nos olhos encurta a distância
Am
A mão do vento guitarreia estranhos sons
E7
não se vê canhadas nem mesmo esses trevais
Am
que o gado manso vem buscar nos dias bons.
E7
Nestas horas se tira tentos das loncas
Am
não hay nenhum movimento de encilha
E7
mangos e esporas dormem em ganchos toscos
Am
dia de folga pra os cavalos da tropilha.
G C
Se mateia quieto pra chover pra dentro
E7 Am
pra encher de paz o açude do coração
G C
é um regalo um dia assim de chuva
B7 E7
pra quem tem a alma aquerenciada num galpão
Dm Am
é um regalo um dia assim de chuva
F E7 Am
pra quem tem a alma aquerenciada num galpão
Am F E7
Os quero-queros gritando em contraponto
Am
A canção da saparia lá no charco..
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