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INTRO: A7 D A7 D A7 D A7 D
D
A intempérie que vem da banda oriental
A7
se dando volta arrepia o firmamento
pois o inverno que mete a cara e se ajeita
G A7 D
traz seus anseios no contra-ponto dos ventos
D
Essa Lampana que pede boca e se agranda
A7
virando pêlo no eguedo da manada
é a promessa de que o tempo será malo
G A7 D
templando enchentes e aragens frias das geadas
E7 A7
Essa Lampana que pede boca e se agranda
E7 A7
virando pêlo no eguedo da manada
G D
é a promessa de que o tempo será malo
A7 D
templando enchentes e aragens frias das geadas
INTRODUÇÃO
D
Mais uma vez os ranchos pobres da fronteira
A7
serão trincheiras dos Ãndios de sangue quente
porque o inverno desta vez será bagual
G A7 D
e aos poquitos vai castigando esta gente
D
Sorte paisano pois não falta um fogo grande
A7
que tenha brasa de sobra pra dois parceiros
quem aculhera corpo e alma às labaredas
G A7 D
sabe que o frio jamais intanguiu fronteiras
E7 A7
Sorte paisano pois não falta um fogo grande
E7 A7
que tenha brasa de sobra pra dois parceiros
G D
quem aculhera corpo e alma às labaredas
A7 D
sabe que o frio jamais intanguiu fronteiro
INTRODUÇÃO
D
Então mateio num rancho que fiz pra dois
A7
pena que tantos não tenham a mesma sorte
porque o destino é uma tormenta muy braba
G A7 D
que aquebranta quem não tem um corpo forte
D
Mas menos mal que a primavera é uma esperança
A7
do Ãndio quebra que a vida surra na calma
se o sol é o poncho que aquenta carne e osso
G A7 D
o frio do inverno não logra o calor da alma
E7 A7
Mas menos mal que a primavera é uma esperança
E7 A7
do Ãndio quebra que a vida surra na calma
G D
se o sol é o poncho que aquenta carne e osso
A7 D
o frio do inverno não logra o calor da alma
A7 D A7 D..D
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