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G D7 G
D7 G
Tomei um trago de canha e virei o cano da bota
D7
Dei "uns" grito no potreiro e voltei os boca de grota
Arrastei as minhas "pobrezas," bem pra o meio da mangueira
G D7 G
E a matungada na volta fazia uma povadeira.
D7 G
Embuçalei o mais quebra que já no primeiro arranque
D7
Fez que se assustou da cola e se abraçou com o palanque,
Prendi-lhe o chergão na cara e aticei a cachorrada
G
Levantou uma ventania e as bruxas davam risada.
D7 G
(Quando eu amanheço loco até o diabo se apavora
D7 G
Encilho até "lobisomem" e risco o "malo" de espora
D7 G Bis
Pois bicho que faça rastro comigo conhece as normas
G7 C D7 G
Apanha se esconde o toso e atende ao grito de forma)
Int.
D7 G
Me acomodei nos arreios e tenteei "dum" estribo ao outro
D7
Quebrei meu chapéu na testa e gritei que largasse o potro
Saltou "cuspindo nos pulso" quando lhe abracei com os ferro
G D7 G
E o mouro-pampa enganchado chamou meu nome num berro.
D7 G
Quase que trocou de ponta "tai" o "joão pedro" que diga,
D7
E quando se levantava chegava a mostra a barriga
E eu guasqueando cruzado achava lindo o retoço
G
E sarandeava as "rodaja" sobre a tábua do pescoço.
D7 G
/Sentado nos meus "recaus" me paro cheio de manha
D7 G
Pois quando eu largo a cabeça só minha sombra me acompanha
D7 G Bis
Sou fronteiro e não refugo o maula por desgraçado
G7 C D7 G
A china me alcança as garras e o sol me faz um costado/
Int.
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