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Am E7 Am E7 Am
Em Am
Parece que o firmamento se ajoelha e pede perdão
Em Am
Quando rezo esta oração, abraçado na guitarra
C G C G
Parece que o tempo esbarra e o mundo troca de ponta
Dm Am Dm Am
Quando meu canto reponta minhas inquietudes mais potras
F E7 Am
Que se apartaram das outras sem que eu me desse de conta Bis
Em Am
Por isso peço licença pra cantar esta milonga
Em Am
Que peito adentro ressonga quando a vigüela soluça
C G C G
Numa pampeana escaramuça que ata um nó na garganta
Dm Am Dm Am
Do gaúcho de alma santa já nascido com o destino
F E7 Am
De trazer o chão sulino em cada verso que canta Bis
F E7 Am
(Minha cantiga é baguala porque traz xucros na estampa
F E7 Am
E traduz o idioma pampa do garrão deste hemisfério
Dm G7
Meu canto é a voz do gaudério linguagem pátria de um povo
E7 Am D7 G
Que sonha com um mundo novo e a ser livre se concentra
E7 Am E7 Am
Neste milênio que adentra no mais machaço retovo)
Int. G7 C G7 C E7 Am E7 Am E7 Am E7 Am
Em Am
Cantando sempre me agarro ao que tenho e ao que sinto
Em Am
Não me engana o meu instinto sou teatino mal costeado
C G C G
Pois quando é do meu agrado e uma ânsia se destaca
Dm Am Dm Am
Dou-lhe um nó de correr vaca na cola do meu tordilho
F E7 Am
E depois que me enforquilho só o santo padre me ataca Bis
( ) Int. G7 C E7 Am
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