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Intro.: Em Bm F#7 B7 Em Bm F#7 Bm
Noite fechada de estrelas, um manto azulado ao fundo
G F#7
Parece encilhos celestes, no manto santo do mundo
Uma saracura grita, ali na costa do mato
Bm B7
Perto de uma cruz atada, com lenço de maragato
Em A7 D
Na peiteira do tordilho, brilha a luz de um pirilampo
Bm F#7 Bm B7
Parecem flores de luz, desabrochando no campo
Em A7 D
Os grilos vão milongueando, junto ao ipê veterano
Bm F#7 Bm
Que guarda ninho e gorjeios, na memória dos minuanos
Em
(Sou um campeiro do Rio Grande
A7 D F#7 Bm
Acordo ao cantar dos galos
F#7 Bis
E por onde quer que eu ande
Bm
Ando sempre de à cavalo)
Int.
Manoteando o céu da sanga, o pingo escarcelha e rincha
G F#7
E um luzeiro de cristais, escorre na água da cincha
A Dalva acorda o tropeiro, um boi se baba mugindo
Bm B7
Saltando um fio luminoso, desfiando prateireirismo
Em A7 D
Uma cordeona gaúcha, num céu campeiro de luz
Bm F#7 Bm B7
E eu vejo Deus de a cavalo, nessas querências do sul
Em A7 D
No fogo a cambona chia, mateando faço uma prece
Bm F#7 Bm
Mil graças velho Rio Grande, por tudo quanto me destes
( )Int.
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