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E B7
Largo ao tranco das esporas cantadeiras
F#m B7 E
Bem de pingo ainda noite levo gado
B7
Tropa larga pra uma estancia de fronteira
F#m B7 E
E a saudade vai de tiro no costado
F#m B7
Num rosilho vou a estrada faz dois dia
E
Levo a noite e as estrelas nos pelegos
F#m B7
Vai a lua debruçada junto ao basto
E
E a morena que me diz que logo chego
F#m B7
(de manhã o sol clareia sem os galos
E
E o meu cusco mais que amigo é um campeiro refrâo
F#m B7
Volta e meia empurra tropa na culatra
E
Mas se perde quando vai junto ao ponteiro)
"cruzo o mato, e sinto o aroma das pitangas
Lembro os olhos e o perfume da minha linda
Que me adoça o caminho dessa estrada
Mas me aponta que tem mais estrada ainda
Pelo tempo que tranqueia junto ao gado
Vejo as horas pelo sol que ainda me guia
Quando a sombra chega em baixo do cavalo
Acho o passo pra fazer o meio dia"
No caminho fui deixando poeira e barro
E me vejo abindo a ultima porteira
Foi a tropa mais ligeira do que a tarde
Fiquei eu e a saudade companheira
Tropa entregue rcomponho arreio e sonho
Dou de redia pego as plata e nem confiro
Volto as casa junto aos olhos da minha linda
Com o pingo ea saudade vai de tiro
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