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Am E
Uma história vou contar
É de rir e de chorar
Am
Um'áventura que pássei
E
Estava eu descansado,
Nas barracas instalado
Am
Quando me descontrolei
Dm Am
Foi num dia de agosto
E
Trabalhava de bom gosto
Am
Quando tudo aconteceu,
Dm Am
Conheci uma gárina
E
Mas se era coisa fina
A
E lá me convenceu
Am E
Larguei o meu trabalho
Mandei tudo pó caraças
Am
Queria fóróbódó
Am E
Segurei-a pela mão
E já cheio de tensão
Am
Mas tive de ir fazer cócó
Dm Am
Mas depois de obrar
E
A ela fui me juntar
Am
Era hoje ou nunca mais
Dm Am
Fomos até junto ao mar
E
Deu-me vontade de cagar
Am
Há lá vida de casais
Am E
Eu já estava ansioso
Parecia um cão cioso
Am
Só faltava um dois três
Am E
A vontade era locura
Mas foi sol de pouca dura
Am
Tive de ir cagar outra vez
Dm Am
Depois fomos pr'ás barracas
E
Meus joelhos eram matracas
Am
Não saio nem pelo boda
Dm Am
E lá começou a briga
E
Deu-me a volta à barriga
Am
Cagueia barraca toda
Am E
Ela toda chateada
Derrateu-me á bofatada
Am
E saíu de lá a correr
Am E
Arranjei outra parceira
O teu mal é caganeira
Am
Hás de cagar até morrer
Dm Am
A moral deste fado
E
Deste homem mal parado
Am
E ficas já avisado
Dm Am
Antes de ires lá tu
E
Põe uma rolha no cu
Am
E ficas mais descansado, ai
Dm Am
Antes de ires lá tu
E
Põe uma rolha no cu
Am
E ficas mais descansado
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