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C7 G7(b13)
Repentinamente a dor me pealou
Cm7
Me molestou os olhos
C7/B
Apressadamente o violão se amigou,
G7(b13) Cm7
Foi me pedindo colo.
C7 G7(b13)
Cantador de vida brejeira,
Cm7
Não canta besteira, nem charla em vão
C7/B
Manuseia os apegos da fala
G7(b13) Cm7
E espera volteada, alçar de função.
C7 G7(b13)
Cautelosamente o mal me embretou
Cm7
Me desalmando o chasque
C7/B
Tinha umedecido as leguas do grão,
G7(b13) Cm7
Lavando a cor do mate.
C7 G7(b13)
Cancioneiro de prosa caseira
Cm7
Não culpa as ovelhas dos males que tem
C7/B
Faz seus versos rodeados de amigos
G7(b13) Cm7
E educa os ouvidos no canto de alguém.
(refrão)
Cm7 G7 G7(b13)
Ai, violão veiaco
Cm7 G7 G7(b13)
Eu quase me mato te amando, parceiro.
Cm7 G7 G7(b13) G7/B
Faz de conta que nessa milonga
Cm7 G7 G7(b13)
A vida se alonga na ponta dos dedos.
C7 G7(b13)
Praserosamente o tempo amançou
Cm7
Foi me sovando as botas
C7/B
Veio me tenteando o lenço e o chapéu
G7(b13) Cm7
E uns troços que se gosta.
C7 G7(b13)
Quisera, ter podido
Cm7
Dormir a cavalo e fazer-me esquecer
C7/B
Silencioso com a minha silhueta
G7(b13) Cm7
Rondando as fronteiras do meu bem querer.
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