Intro:
Silêncio!
Lá,Lá Sol,Sol Bemol e Mi.
Eu sigo andando com os pés descalços e feridos
Fora dos caminhos e das estradas
Que você construiu pra mim...
Eu sigo andando fora dos acostamentos pré-definidos
Fora dos padrões... Que você concebeu pra mim...
Eu sigo vivo
Apenas esperando o momento
em que todas as máquinas
Sairão de funcionamento
Eu sigo esperando o Break no sistema
em que todo e qualquer problema
terá sua própria dimensão porque...
La la la la la la la la la la la la la (2x)
De que adianta ter internet,celular
Se a fumaça do progresso não nos deixa pensar...
De que importa a velocidade da conexão
Se está vazio o seu coração...
Eu sigo vivo,apenas para encontrar uma maneira
de transformar seu dinheiro em água
Pra eu me banhar na sua cachoeira
Eu sigo esperando que todo e qualquer bilhão
Se transforme em muito amor e também compaixão porque...
La la la la la la la la la la la la la (2x)
Silêncio!
Pentelho na boca dos generais
Fogo na chibata do capataz
Cabelo sarará nos marechais
E badalhoca na língua dos que falam demais
O dia em que eu parar sua podre engrenagem
Palavras jorrarão nos jornais dessa cidade
Libertando a imprensa da ilusória realidade
E então a nossa voz será a voz da verdade...
A minha voz,é a voz da verdade
mas o que é verdade
senão inflar a opinião da vaidade?
Verdade é a natureza se manifestar!
È o cecê que não para de jorrar
é xixi,coco,papá mimi...
É a criança que chora e outrora sorri
É suvaco lelê na cara do amigo
É tirar a craca de dentro do umbigo
É virar planta por um momento....
Vegetando á luz do sol
baseado em pensamento...
No dia em que nossa voz,será a voz da verdade
No dia em que nossa voz,será a voz da verdade
Suvaco lelê tá odara
Pelo de virilha encravada
Índio na cachoeira molhada
Papel de bosta reciclada
Resto de comida no dente
Unha suja de carnegão
Sunga de chochê no verão
Pra ficar careta limão
La la la la la la la la la la la la la (2x)