Eu sou do banco, do banco, do banco.
Eu sou do banco, do banco, do banco.
É que o matuto deu de garra dos papéis
E foi bater no banco de juazeiro
Tirou dinheiro e comprou cinco vaquinhas
E para tanto contratou logo um vaqueiro.
O tangedor montou logo um alazão
Abriu os peitos no aboio que não tem fim
Coitada da boiada encabulada
Com o chocalho tocando assim
Eu sou do banco, do banco do Brasil.
Do banco do Nordeste, cabra da peste
No Ceará eu sou do Bec
Mas em Pernambuco sou do Bandepe
Bandepe, Bandepe, Bandepe, Bandepe.
E lá vai ele assustando a matutada
Em cada casa só se ouve um zum-zum-zum
Gado famoso e bonito desse tipo
Só quem possui é Feitosa dos Inhamús
Se alguém pergunta de quem é essa boiada
Ele responde: é de seu Zé Clementino
É aí que o gado emperra, o gado berra
Que o vaqueiro ta mentindo.
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