Pelo vitro dentro de um quarto em minha frente
                                   
Vejo um vulto diferente mal posso compreender
                                              
Mi aproximo de tanta curiosidade por que o vulto na
                     
Verdade chega a me surpreende
                                                          
I por de trás de uma cortina transparente sobre luz fosforescente
                  
Vejo um corpo de mulher
                        
Que aparenta vinte anos mais ou menos
                                             
Pelo que eu estou sabendo meu carinho ela não quer
                               
I eu me perco diante de tanta beleza
                                
Presente da natureza ela merece também
                               
Quando se veste roupa intima e elegante
                                        
Com seu jeito provocante não parece com ninguém
                                                                             
Se retrocede num instante tão segura num sorriso de ternura beija num vaso uma flor
                                                                          
Ela se curva sobre a cama lentamente i despercebidamente ela faz cenas de amor
                             
Nu desespero de uma vida tão vazia
                                        
Ouve som sem alegria em seu quarto de mansão
                                                              
Quando se perde entre um som de  um toca fita eu a vejo mais bonita do
                 
meu quarto de pensão
                                                          
Ela contempla com seu corpo calmamente com um gesto diferente
                 
banha o rosto abravado
                              
Eu delirando no vitro quase fechado
                                       
Num calor desesperado quase morrendo de amor
                                       
Discretamente sai do quarto i fecha a porta
                                       
Logo depois ela volta do banho pra se enxugar
                                                                         
Ela se esconde na toalha umedecida sobre uma luz colorida q esta pra se apagar
                                
Nesta penumbra divagar vai se deitando
                                       
Suas mãos vão deslizando para  o sono começar                    (2x)
                                   
A luz se apaga tudo acaba eu fiko triste
                                        
De saber q nada existe entre noz eu vou chorar