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GNR - Ao Soldado Desconfiado
Diz-me se és o meu reflexo, Oh fonte vulgar
Diz-me onde esconder a arma que eu soube enferrujar
Castro com castro edificas, eu castro o gesto a que incitas
Estátua de orgulho gelada sobre esta água parada
O vento de amanhã quando soprar desagregará o tempo presente
A memória da batalha clássica foi-se, a bandeira ser-me-à indiferente
Vim para devolver as cidades aos intoxicados da terra
Será nos gabinetes que se ditará a nova guerra
Sempre que fui combater rastejei pelo chão
Onde nem a beladona cresce tocando o musgo com a mão
Descarnado de alma, mas mantendo a calma
Dilacerado esforço em vão
O vento de amanhã esfuma os viciados do controle
O cheiro a carne assada humana será uma recordação
Nem mais um soldado anónimo dormirá neste caixão
Sonhando arrogante com o nome da sua batalha banal
(x4)
O vento de amanhã quando soprar desagregará o tempo presente
A memória da batalha clássica foi-se, a bandeira ser-me-à indiferente
O cheiro a carne assada humana será uma recordação
Nem mais um soldado anónimo dormirá neste caixão
Sonhando arrogante com o nome da batalha banal