Nossos dias quando estão assim difíceis
Não estamos sós, tem alguém por nós
Vejo cenas que jamais pensei que visse
Vidas que se vão... inocentes vão!
Seja amigo ou estranho, dói igual em mim
São Geísas, Carolinas, Omymares, Tins
Quantas vezes me pergunto: "O que é ser um cidadão?"
Eu não quero só sobreviver
Quero a plenitude do viver
Já nem sei pra onde vai a humanidade
Tem que ter amor, sem qualquer temor
Todos têm direito à felicidade
E a poder sonhar, em qualquer lugar
Quero andar sem ter o medo no meu calcanhar
Na cidade à noite amando estrelas e luar
Quero ver numa criança a esperança refletir
No sorriso, me fazendo crer
Nessa paz que eu quero tanto ter
Paz! Peço agora, paz!
Esse grito eu não vou calar
Como não calo uma oração
Paz! Nós queremos paz!
Quem deseja faz acontecer
Não fica só esperando em vão
(volta)
Ô, ô, ô, ô, paz; ô, ô, ô, ô paz