O primeiro amor é que nem cachaça
Regala os olhos, queima a garganta,
e arde o peito e depois não passa.
O segundo amor é que nem vidraça,
Reflete os sonhos é transparente,
Engana a gente e depois embaça.
O terceiro amor gasta o tempo,
Pro outro passar,nessa idade nos falta tempero
Pra melhor amor encontrar.
Quarto amor não é verdadeiro, mas deixa estar,
È melhor abanar o braseiro do que ver
O fogo apagar!
O Quinto amor é um facho de fogo no cio,
Tá sempre buscando um jeitinho,
pra mais amor encontrar!
O sexto amor é que nem correnteza de rio
Carregando um barco vadio,
Só pra ver aonde vai dar.
De tanto amor é que a gente se prende na história,
E vai buscar na memória
lembranças pra se contar,
De tanto amor é que a gente de dentro pra fora,
Entende que o tempo é agora
E que a vida não pode parar.