Solo ( )
Passei o mês em campanha desbocando aporreado
Laçando terneiro pampa ajeitando os alambrado
Penso em até mudar de vida, me acomodar no povoeiro
Pegar uma moça direita pra deixar de ser solteiro
Escutei de relancina falar em de uma potreada
De um "bailito" à moda antiga, uma junção de gauchada
Esqueci do meu descanso e as canseiras de amontá
Não sei se deixo essa vida ou se ainda dá pra levar
Nas campeiradas e gineteadas eu ando louco pra me enfiá
Num trancão de livramento eu ando louco pra dançar
E eu vou pegar uma morena cinturada que me agrada na vaneira
E num trancão bem fronteiriço eu vou macio sem fazer poeira a noite inteira
Solo ( )
Ouvi dizer que na fronteira se dança de pé trocado
E eu preciso de um chacoalho que não seja o do aporreado
Vou deixar o pingo baio "palanquiadito" lá fora
Vou me enfiar salão a dentro riscando o soalho de espora
Eu não quero nem saber se vão me mandar parar
Vou me agarrar numa morena e ninguém vai me desgrudar
Vou levando "tentiadito" que na dança eu sou bocão
Dando bote pros dois lado "chacoaiando num trancão"
Nas campeiradas e gineteadas eu ando louco pra me enfiá
Num trancão de livramento eu ando louco pra dançar
E eu vou pegar uma morena cinturada que me agrada na vaneira
E num trancão bem fronteiriço eu vou macio sem fazer poeira a noite inteira
Solo ( )
Nas campeiradas e gineteadas eu ando louco pra me enfiá
Num trancão de livramento eu ando louco pra dançar
E eu vou pegar uma morena cinturada que me agrada na vaneira
E num trancão bem fronteiriço eu vou macio sem fazer poeira a noite inteira
Final ( )