Na mãe que se levanta às quatro da manhã
Pra alimentar seu bebê
No ato de escolher fazer o que é certo
Mesmo quando ninguém vê
No fiel que oferta
Com o estômago vazio
No perdão concedido
Antes do ofensor pedir
A te é plantada no ventre do chão
Se oferece, inteira, e não morre em vão
Pois a sua existência culmina em seu fim
Na entrega que gera a flor do jardim
No pai que cumpre suas promessas
Feitas para os filhos antes de partir
No ser humano que abre mão do lucro
E pensa no outro ao invés de si
No momento que o filho
Se arrepende e volta ao lar
No abraço que faz
Rancor se transformar em paz
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