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A zonza da cigarra no oco do cajueiro, erê
Bota um bemol na clave do verão
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Quem diz uma palavra com sentido verdadeiro, erê
Que traga o som-paisagem pra canção
Falei alarido, palavra de vidro quebrada na voz, ô ô
Palavra raiada mais estilhaçada que o caso entre nós
O amor, quando jura a gente esconjura, pois não vai render, ô ô
Já fiz uma figa talvez eu consiga parar de sofrer
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Diabo de vigário, urubu no campanário
só fala de pecado no sermão
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Quem diz uma palavra com sentido de mistério, erê
Que ponha um sortilégio na canção
Falei prostituta palavra de fruta manchando lençóis, ô ô
Palavra encarnada e mais machucada que o caso entre nós
O amor, quando jura a gente esconjura, pois não vai render, ô ô
Um pé de coelho pra mim, bom conselho é parar de sofrer, ô ô ô
Ternura e pirraça, desgraça e ventura a gente costura dois a dois
É feito esse riso que escorre em meu choro gozando depois, ô ô
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Cabocla sem vestido no chicote do marido, erê
moída de pancada, sem razão
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Quem diz uma palavra de sentido milagreiro, erê
que mude essa injustiça na canção
Falei despedida palavra de água cachoeira e foz ô ô
Palavra que ainda mais rápida ainda que o caso entre nós
O amor quando jura a gente esconjura, pois não vai render ô ô
Bate na madeira morena é besteira gostar de sofrer
Instrumental ( )
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Palavra que ainda mais rápida ainda que o caso entre nós
O amor quando jura a gente esconjura, pois não vai render ô ô
Bate na madeira morena é besteira gostar de sofrer
Ternura e pirraça, desgraça e ventura a gente costura dois a dois
É feito esse riso que escorre em meu choro gozando depois, ô ô
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O corpo da princesa na raiz da mandioca erê
coloca realeza rente ao chão
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A moda sertaneja na viola carioca erê
traz o brasil de volta prá canção }
traz o brasil de volta prá canção Fade out