Introdução: G   B4 7
                                               
Eu desisto    não existe essa manhã que eu perseguia
                             
Um lugar que me dê trégua ou me sorria
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Uma gente que não viva só prá si
                                         
Só encontro    gente amarga mergulhada no passado
                             
Procurando repartir seu mundo errado
                         
Nessa vida sem amor que eu aprendi
   Por uns velhos vãos motivos
              
   Somos cegos e cativos
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   No deserto do universo sem amor
   E é por isso que eu preciso
             
   De você como eu preciso
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   Não me deixe um só minuto sem amor
                                           
Vem comigo    meu pedaço de universo é no teu corpo
                             
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
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E em teus braços se unem em versos a canção
                                                     
Em que eu digo    que estou morto prá esse triste mundo antigo
                           
Que meu porto meu destino meu abrigo
                                      
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
                                      
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
                                        
São teu corpo amante amigo em minhas mãos