Intro:
Conheço um valente lá da minha terra que diz que não erra um golpe de adaga
Que ataca o lagarto na boca da toca que briga e provoca quando se embriaga
Diz que quebra pedra e destrói montanha e que não apanha nas brigas que faz
Duelar comigo me fez a proposta lá vai a resposta de volta pra traz
Mandei afiar minha adaga de s, destas que estremece no pulso do macho
Eu vou te mostrar que eu entendo de esgrima destorço por cima e te corto por baixo
Int.
Marca o dia e a hora e o lugar da briga, não enche a barriga com as tuas cachaças
Faremos a luta de homem perfeito na raça e no peito, no peito e na raça
Leva tua adaga que eu levo a minha e a nossa rinha pode ser a tarde
Não quero bebida agora eu te conto se eu bater num tonto passo por covarde
Tu vai conhecer, o que tu não conhece, a adaga de s sempre me consagra
Vou dar-te uma surra mostrar que eu sou guapo e operar o papo deste vaca magra
Int.
Se eu perder a briga não volto pra casa aí tu arrasa a vergonha na cara
Mas se eu ganhar como tudo requer a minha mulher vai te surrar de vara
Também vou chamar a tua chinoca, pra ver as pipocas da adaga que arromba
Com esta a coitada até te abandona não vai ser mais dona de um cara que tomba
Depois minha adaga vou por na parede, me deito na rede e o dia amanhece
Esqueças de mim e jamais me aborreça, só nunca te esqueça da Adaga de S
Int.