(intro) ( )
Não há, ó gente, ó não
(2x)
Luar como esse do sertão
Ó, que saudade do luar da minha terra
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
Esse luar lá na cidade tão escuro
Não tem aquela saudade Do luar lá do sertão
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mas parece um sol de prata Prateando a solidão
E a gente pega a viola que ponteia
E a canção e a lua cheia A nos nascer do coração
(refrão)
Coisa mais bela neste mundo Não existe
Do que ouvir um galo triste No sertão se faz luar
Parece até que a alma da lua É que diz, canta
Escondida na garganta Desse galo a soluçar
(refrão)
A quem me deraEu morresse lá na serra
Abraçado a minha terra E dormindo de uma vez
Ser enterrado numa grota pequenina
Onde a tarde a suruina Chora a sua viuvez
Não há, ó gente, ó não
(2x)
Luar como esse do sertão