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Enquanto ali estávamos,
Fazendo um absoluto nada,
Ao pôr-do-sol do atlântico,
Não me sentia promovido
Na troca dos nossos
Nenhuns assuntos
Nós os da costa,
Éramos habitantes
Não de um continente,
Mas de um oceano
Essa estrada não se sabe onde vai dar, oh oh
Caminho parente do futuro
Este amor que tu me deste eu vou te dar, Oh Oh
Em dobro, o amor dos nossos filhos
Erei-ia ai, Erei-ia, Erei-ia, Ê Eire e-ia
Erei-ia ai, Erei-ia, Erei-ia, Ê Eire e-ia
Nos becos, nos guetos, vielas, favelas
Nos ombros, nos olhos, no sorriso dela
Erei-ia ai, Erei-ia, Erei-ia, Ê Eire e-ia
Erei-ia ia, Erei-ia, Erei-ia, Ê Eire e-ia
Passagem:
Junção com Atlântico Negro:
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E o atlântico assim o fez
Essa é a morte da raça
A inevitável hibridez
É lindo que assim se faça
Foi fruto do atlântico
Culpa do atlântico
Em branco e preto
Negro, pardo, parto
No mar azul
Atlântico negro vai renascer