Quem disse que não somos nada
E que não temos nada para oferecer
Repare as nossas mãos abertas
Trazendo as ofertas do nosso viver
Repare as nossas mãos abertas
Trazendo as ofertas do nosso viver
A fé do homem nordestino
Que busca um destino e um pedaço de chão
A luta do povo oprimido
Que abre caminho e transforma a nação
Ô, ô, ô, ô, recebe senhor
Retalhos de nossa historia bonitas vitórias que
Meu povo tem. palmares, canudos, cabanas
São lutas de hoje e de ontem tambem. ô, ô
Ô, ô, recebe senhor
Aqui trazemos a te sangue desta gente
Que fecunda o chão. do gringo e tantos
Lavradores santo e operarios em libertação
Ô, ô, ô, ô, recebe senhor
Coragem de quem dá a vida seja oferecida
Com este vinho e pão. é força que destrói a
Morte e muda nossa sorte é ressureição
Ô, ô, ô, ô recebe senhor