Riff.
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B|3
G|52
D|42
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E|3553
"Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão
encontrou com uma enxada, fazendo uma plantação.
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação,
mas a caneta soberba não quis pegar na sua mão.
e ainda por desaforo lhe passou uma repreensão.?
Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não
Você está suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem está falando, veja sua posição
E não esqueça a distância da nossa separação.
Riff.
Sou a caneta dourada que escreve nos tabelião
Eu escrevo pros Governos a lei da Constituição
Escrevi em papel de linho, pros ricaço e pros barão
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição.
Riff.
A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão,
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão
Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução.
Riff.
Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
A sua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não
É a palavra bonita que se chama.... educação!