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Intro: D7 G
G
Eguada arisca, manhã cedo, geada grande
D7
Estância linda junto ao marco da fronteira
Am F
Estampa rude de boinita retovada
D7 G
No trote largo da petiça piqueteira.
G
Negro amarante que abre o peito no potreiro
D7
Êra cavalo! olha a mangueira pilungama
Am F
O tio nicácio saltou queimado pra o mate
D7 G
Lidou com as tranças e se amaziou com a própria cama.
D7
Meto o buçal no potro baio do guri
G
Que do patrão, seu gomercindo, é o piá mais novo
C G Am
Pois me entregaram pra domar bem a preceito
C G Am D7 G
Que é pra os rodeios do piquete lá do povo.
G
Ajeito as garras bem nas cruz do cabos-negros
D7
Xergão, carona e o velho basto paysandú
B7 Em 2X
Aperto a cincha e dou um tapita nos pelegos
A D7
E uma cuspida no bocal de couro crú.
(INTRO)
G
De quatro-galhos quebro o tacho bem pachola
D7
Travo as esporas pra evitar arrependimento
Am F
Alço a perna e sem receio levo o corpo
D7 G
Ouvindo os guizos da argola dos quatro tentos.
G
Oigale-tê, coisa bem linda esse meu mundo
D7
Ganhar uns cobres sobre o lombo de um bagual
Am F
Dando tirão na sorte arisca, campo a fora
D7 G
E ouvindo o vento a dedilhar no macegal.
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