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F C F C
Estou farta da injustiça que assola este lugar,
F Am F G
Deste povo egoísta que só pensa em machucar,
F C F C
Desta gente delinqüente que pisa, pra se dar bem,
F Am F G
No pequeno, no carente, que não tem por si ninguém!
F C F C
A gente vai se cansando, e começa a pensar
F Am F G
Se um dia foi diferente, se um dia vai mudar...
F C F C
A gente entoja tanto que não acredita mais
F Am F G G F# F
Nesse papo de harmonia, de felicidade e paz...
F C F C
Mas o que eu faço, então, se a fé se acabar,
F Am G G F# F
Como é que eu vou conseguir respirar?
F C F Am
Me diz o que eu faço, então, pra voltar a sonhar,
F Am G
Se o que é real eu não posso tocar?
F C F C
Eu olho pra você, mas não o reconheço;
F Am F G
Não é mais o mesmo que era no começo.
F C F C
Agora é um igual, entre tantos iguais...
F Am G
Pois pra ser alguém, tem que fazer o que faz...
F C F C
E quem era diferente, que lutava pelo bem
F Am F G
Colabora, inconsciente, nas trevas que se mantêm
F C F C
Obscurecendo a vida de quem tenta despertar
F Am F G G F# F
Massacrando sem piedade quem não quer se adequar...
F C F C
Mas o que eu faço, então, se a fé se acabar,
F Am G G F# F
Como é que eu vou conseguir respirar?
F C F Am
Me diz o que eu faço, então, pra voltar a sonhar,
F Am G
Se o que é real eu não posso tocar?
F Am G C
(Repete o refrão. Na repetição, final do refrão ?Se o que é real eu não posso tocar")
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