Num sombreado de figueira
                   
De sobre lombo a coxilha
Sorvendo o mate consolo
                 
Na querência do pensar
Ali se fez horizonte
                   
Fez-se reponte de vida
E agora se faz perdida
                  
As ânsias de seu matear
                                         
(Chaleira ferve na mente, um brazeiro em seu olhar
                                  
O coração a queimar a erva pura do amor
                                           
É a própria falta da flor, que perfumava o lugar
                                 
Por testemunha figueira ficaram folhas no chão
                                             
Parece sentir saudade, que sinto em meu coração
                                      
Centenário são teus dias, sombreando nosso rincão
                                        
Foste um céu de brisa mansa, foste a paz de uma união
                                   
Foste capela de um sonho onde me encontre tristonho
                     
Nas preces de uma paixão) (REFRAO)
(int)
Aqui me encontro figueira
                     
Pra relembrar nosso amor
Se faz calar minha dor
                     
Me recostando à teu lado
Por entre galhos do céu
                   
O azul mais belo revela
Era azul os olhos dela
                
Por quem vivo apaixonado
(...)Refrao (int) (...)Refrao