[Intro]                 
                      
                        
Dei um taio na crina
                     
Bem de pronto engostorei
                                      
Pra bailar do bigode fui pra sanga e me pilchei
                                            
Pro surungo de rancho dei de rédea e me boliei
                           
Cruzo o cerro, uma brisa de gaita
                                       
E um cheiro de china, no más, já cheguei
                       
Me boliei na vanera, patiei chão batido
                     
Cinchado nas anca, um cabelo comprido
                                    
E a cordeona de-lhe bufo a garrotear
                            
E eu garteando cangote qual flor de alecrim
                        
Zóio verde, um granito, sorrindo pra mim
                            
De um casório no surungo a corcovear
                         
Só quem vai no surungo de rancho
                          
Remancha vanera sujeito a casar
(                )
(                )
                                           
Refrechando um valseado pateando poeira do chão
                                  
Catingando casório meto em graxa de lampião
                                            
Marca vai e outra vem, prosa e canha e chimarrão
                     
Oigaletê que noite é pequena
                                   
Aparto a morena mais flor do galpão
                       
Me boliei na vanera, patiei chão batido
                     
Cinchado nas anca, um cabelo comprido
                                    
E a cordeona de-lhe bufo a garrotear
                            
E eu garteando cangote qual flor de alecrim
                        
Zóio verde, um granito, sorrindo pra mim
                            
De um casório no surungo a corcovear
                         
Só quem vai no surungo de rancho
                          
Remancha vanera sujeito a casar
[Final]