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G|21|
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A|214445541212|
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A|2522525252|
E||
             
Ao passo encabela no ventre fecundo
                              
Do pêlo que manda a herança que tem
E a brasina que ao largo de uma invernada
                                   
Se apronta pra o parto no agosto que vem
Ao quarto de lua que a prenha completa
                             
Despeja o terneiro sem ser partejada
                              
E a pampa renasce num berro sentido
                            
Que acorda distancias pela madrugada
                          
O vento levanta a geada no campo
                                 
E levanta o brasino coiceando a macega
                                
Se assombra do vulto do pala e o cavalo
                             
Assim por instinto de pronto se nega
Na cura do umbigo e na capa da cama
                                 
Se traça o destino que amargo se apronta
Tristeza pra os olhos do homem campeiro
                                    
É mais um terneiro a seguir ponta á ponta
Se vão primaveras e outros brasinos
                              
Engordam no campo cumprindo sua sina
                                   
Pra que o sol de maio clareie seus couros
                                 
Mas na triste visagem de carnal pra cima
                         
O vento levanta a geada no campo
                                 
E levanta o brasino no rumo de aponta
                                
Tristeza pra os olhos do homem campeiro
                                
É mais um terneiro a seguir ponta á ponta