[Intro]
 
                   
E|3557788|
B||
G||
D||
A||
E||
              
E|1335577|
B||
G||
D||
A||
E||
                                      
                                         
Noite de campo que vejo numa lembrança de outr ora
                                                
Beira de um fogo que acalma, triste cambona que chora
                                             
Alma povoada em silêncio deste meu rancho fronteiro
                                              
Mateando alguma saudade costeando o sono da espora
 
                                              
Vento que geme na quincha feito um basto na estrada
                                         
Resmunga o som de tesoura do picumã amorenada
                                           
Quem sabe traga de arrasto alguma manga pras casa
                                              
E um cheiro bruto de terra pra envadir a madrugada
                                           
Noite que chora pro campo tocando a tropa na sanga
                                              
Batiza os lábios da china num galho flôr de pitanga
                                                 
Somente o sonho que cresce num distanciar de povoeiro
                                                      
Que parte junto com a aguada pra alguém que vive de changa
                                              
E a primavera se estende com olhos claros pra lida
                                                    
Bolear a perna na estancia, este é meu rumo na vida
                                             
Solito eu cruzo as horas num camperear de invernada
                                              
De rédea firme por diante com alguma mágoa contida