Há mundos antigos
Que ele percorreu
Sem ter um abrigo
Outras terras separado
Cercado de imagens
De quem já perdeu
Olhando as margens
Para sempre naufragado
Regressa, onde vais?
Sem ter quem amar
Quem te há-de esperar?
Quem te há-de contar?
Quem te há-de lembrar? Onde vais?
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Estranha demanda
Não há outra igual
Quando um homem anda
De levante a poente
E acende fogueiras
para fazer sinal
São noites inteiras
Tão distante, tão ausente
Regressa, onde vais?
Sem ter quem amar
Quem te há-de esperar?
Quem te há-de contar?
Quem te há-de lembrar?
Regressa, onde vais?
Sem ter quem amar
Quem te há-de esperar?
Quem te há-de contar?
Quem te há-de lembrar?
( ) (2x)
( ) (3x)
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