Estâncias de Fronteira
César Oliveira e Rogério Melo
Letra

+A
-A
LETRA (VER LETRA CON ACORDES)
(intro)


Guardiãs de Pátria memorial dos ancestrais

Onde trevais nascem junto ao pasto verde
Sangas correndo, açudes e mananciais

Pra o ano inteiro o gaderio matar a sede

Grotas canhadas e o poncho do macegal

Para o rebanho se abrigar nas invernias
Varzedo grande pra o retoço da potrada

Mostrar o viço e o valor das sesmarias


Sombras fechadas de imponentes paraísos

Donde resojam pingos de lombo lavado

Que após a lida até parecem esculturas

Molhando a frente do galpão, templo sagrado


Pras madrugadas mate gordo bem cevado

Canto de galo que acordou pedindo vasa

Cheiro de flores, açucena, maçanilha

E um costilhar de novilha pingando graxa nas brasa




Pra os queixos crus os bocais dos domadores

Freios de mola pra escramuçar bem domados
E pras os turunos ressabiados de porteira

Um doze braças mangueirão dos descampados


Pra os chuvisqueiros galopeados de Minuano

Um campomar castelhano e o aba larga desabado
Pra o sol a pino nos mormaços de janeiro

Um palitado avestruzeiro e o bilontra bem tapeado


Pras nazarenas garrão forte, égua aporreada

Pras paleteada um cepilhado de coxilha
D#m7 C#m7 (bis)
Para o progresso do Rio Grande estas estâncias

Mescla palácio com mangrulho farroupilha



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