Das Coisas Simples da Gente
César Oliveira e Rogério Melo
Letra

+A
-A
LETRA (VER LETRA CON ACORDES)



Uma gaita de botão um candieiro enfumaçado

Um bailezito ajeitado num ranchito de torrão

Onde a própria evolução se apeia de madrugada

Matando a sede na aguada da mais pura tradição


Um rangido de basteira cantiga de correr boi

Num tempo que não se foi pois tem alma de fronteira

A velha pampa campeira de repente se agiganta

Quando um índio abre a garganta numa marca galponeira


(São coisas simples que falo do jeito da minha gente

Que levanta o continente antes do canto do galo

Bebe apojo do gargalo da noite negra chirúa

Trança tentos ronda luas e faz pátria de a cavalo)

Int. F#7 Bm F#7 Bm Bb7 A7 D F#7 Am B7 Em Bm F#7
( ) ( )


Um aparte campo a fora de saltar grama pra cima

E um ovelheiro da estima troteando abaixo da espora

Uma guitarra que chora numa coplita sentida

Misturando vida e lida com a fé em Nossa Senhora


Um buenas bem macanudo num saludo de fronteiro

Um êra êra tropeiro um sovéu dos cabeludos

Um pingaço topetudo pra um domingo de carreira

E uma chinoca faceira bonita acima de tudo

( )


E faz pátria de a cavalo

E faz pátria de a cavalo


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