Tenho a própria confidência do meu campeiro sossego
                                      
Vou ao trote do azulego, esfriando um sonho lindo
                                      
De quem já ficou dormindo, numa cama de pelego
                                            
De quem já ficou dormindo, numa cama de pelego
                     
Assisto a quincha celeste, nesta veemência bordada
                                           
Igual a chita anilada, cheia de estrelas amarelas
                                           
Lençol feito por ela, onde me espera calada
                                   
(A Dalva pastorejando a cisma da hora preta
                                    
Como deitar na baeta de uma nuvem que recua
                                     
E vai pousando na lua como estranha borboleta
                         
Como estranha borbole....eta.)
                                         
Aquela estrela enxaguada No remanso do infinito
                                         
Parece que escuta o grito Desta noite a se perder
                                        
E brinca de se esconder deixando rastro bonito
                                            
E brinca de se esconder deixando rastro bonito
                        
Minhas estrelas de ferro me trazem a voz macia
                                       
De planos e fantasias, das orações conjugais
                                            
Que medem lindos finais, para um rancho de alegria
                                  
(A Dalva pastorejando a cisma da hora preta
                                        
Como deitar na baeta de uma nuvem que recua
                                          
E vai pousando na lua como estranha borboleta
                          
Como estranha borbole....eta.)