[Intro]         
                  
                                   
Este buçal na cara, do clarear do dia
                       
   Quem embuçala tanto pra levar de tiro
                        
     É a trança certa que sustenta o fato
                           
    Do buçal na cara o qual eu me refiro
                              
O segredo é a trança ser de um couro gordo
                        
   Se for um potro ou de embuçalar
                            
     Ou talvez de seda, uma negra seda
                                 (    )
    Que se trance a venda para um cabrestiar
[Refrão]
                              
O buçal é um fato e contestar não posso
      
mas o cabresto é nosso e o tirão também
          
Seguir o tranco sem levar guascasso
                            
Com os manotaço pra escolher "cê" tem
                         
Refugar mangueira nessa recolhida
                             
Só refugando a vida que se vem pra forma
         
Então cuidado no meter a cara
                                   
Pois encolhendo a trança é que se escolhe as norma
[Solo]       
             
             
                               
Um potro ventena, acolhera e cincha
                      
   Acaba de tiro e a fera se some
                          
    Um povo que mete, a cara na seda
                  
   Acaba vendado e morre de fome
                                     
Eu defendo a trança de um coro bem gordo
                                    
    Mas com a vista aberta pra enxergar o peral
                      
     Do que a maciez de uma negra seda
                                  (   )
  Que não castiga nunca, mas nega o embornal
[Final]