Intro:      
                                   
Quando o aramado da poesia sem mordaças
                                     
Vai se infurnando no teclado da cordeona
                                     
O alambrador abre cancelas pra quem passa
                                
Atando atilhos de cantigas redomonas
                                     
Mas sem tropéis se transforma lida brava
                                       
Ajunta as garras pra changuear de domador
                                  
Porque carrega no bocal "inda" com baba
                                     C    Bis
A pontesuela de um cantor manso de amor
                          
(Alma de campo voz de cincerro
                     
Luzita acesa de pirilampo
          C7          F          Bis
Cantam esporas vida afora
                       
Pra sempre tesa alma de campo)
[INTRO]
                                      
E nos invernos quando apeiam chuvas frias
                               
É trançador a sovar tentos de rima
                               
Põe passador e botões nas melodias
                                       
Que ao galponeiro são crioulas obras primas
                                      
Alma de campo que o tropeiro traz ao peito
                              
Onde se aninha um gaúcho coração
                                
Campeiro canto que fazem um rumo feito
                                      C    Bis
Dando ôh de casa no retorno pra o galpão
[INTRO]