Intr.: Am E7 Am G7 C E7 Am Dm E7 Am
                                    
Como faz bem um chimarrão feito a capricho
                                    
Quando cevado com o calor da própria mão
                               
A madrugada negaceando mostra a cara
           E7                     Am        Bis
Cheiro de garras e pelegos pelo chão
                                
Como faz bem ouvir o relincho do potro
                            
Já na magueira a espera do buçal
                                
Baio sebruno, cabos negros de respeito
          E7                           Am   Bis
Que pelo jeito, não nasceu pra ser bagual
                                 
Como faz bem um banho na restinga
                                      
Vestir as pilchas domingueiras pra passear
                              
Ouvir a gaita de oito baixos resmungando
       E7                        Am      Bis
Adivinhando o pensamento do seu par
Int.
                                 
Como faz bem sentir o gosto da querência
                               
Ouvir um grito explodindo no rincão
                                  
O venha, venha, do tropeiro nas estradas
            E7                         Am    Bis
Rezando a prece, de retorno ao velho chão
                              
Como faz bem lavar a fuça na gamela
                                 
Tirar o freio pra depois chimarronear
                                   
E o gado manso ruminando junto as casas
           E7                      Am     Bis
E a terneirada num berreiro pra mamar
                                  
Como faz bem sentir o cheiro do borralho
                              
Respirar fundo o braseiro do tição
                               
Rio Grande velho, que retrata diariamente
         E7                   Am(F Am)     Bis
Como se forja uma alma de galpão
Int.