Intro 2x:
A noite abraça a campanha
Aos olhos de um fim de dia
O negro escuro da noite
Na querência se estendia
Encerro a lida do campo
E o trato com a gadaria
Apeio bem na porteira
Chegando na pulperia.
Num balcão de pulperia
De cotovelo escorado
Um ?buenas" para o pulpero
Num saludo apaisanado
A prosa se estende mansa
Pra quem relembra o passado
E o povo adito em silencio
Soluça ao berro do gado.
Num balcão de pulperia
Adonde o tempo olvidou
No ciclo das quatro luas
A saudade ali quedou...
Num balcão de pulperia
Atento a vasa entretida
Se amarga a prosa com um mate
Que adoça o amargo da vida.
(Se amarga a prosa com um mate
Que adoça o amargo da vida.)
Intro:
Don Catcho, Almiron e Facundo
Rondando a tropa na vila
Boiada de campo bueno
Donde a pastagem perfila
Um rádio conta no aviso
Que vem chegando as esquilas
Vou sentar o fio da tesoura
Me ajusto pra ganhar uns pilas. (2x)
Pulpero me da una canha
E outra pra paisanada
Pra eu firmar bem o pulso
Golpeando a sorte clavada
Numa cancha de fronteira
No rincão da flor colorada
Lucero solito na noite
Fundo de campo e de estrada (2x)
Num balcão de pulperia
Adonde o tempo olvidou
No ciclo das quatro luas
A saudade ali quedou...
Num balcão de pulperia
Atento a vasa entretida
Se amarga a prosa com um mate
Que adoça o amargo da vida.
(Se amarga a prosa com um mate
Que adoça o amargo da vida.
Se amarga a prosa com um mate
Que adoça o amargo da vida.