Intr.: Dm A7 Dm A7 Gm F Em Dm A7 Dm A7 Dm D7 Gm C7 F A7 Dm A7 Dm
Era um fim de dia quieto
Para quem quisesse ouvi-lô
Apesar do céu sangrando
                               
Alguns mateavam tranquilos.
                     
Foi quando cascos nas pedras
                  
E constâncias de esporas
   
Quebraram o calmo das casas
                      
Chamando olhares pra fora.
Iam adentrando o povoado
       
Quatro homens bem montados
Três baios de cabos-negros
Bem à direita um gateado.
Ponchos negros sobre os ombros,
Chapéus batidos na face
                  
Silhuetas desconhecidas
                        
Pra qualquer um que olhasse.
                              
Traziam vozes de mandos
            
Nas suas bocas cerradas
 
E aparecendo nos ponchos  :
                      : (2x)
Pontas de adagas afiadas. :
                
Olhavam sempre por perto
                
Até mirarem um "ranchito"
                       
E sofrenarem os cavalos  :
                     : (2x)
Onde um apeou solito.    :
                 
Onde um apeou solito.
            
Primeiro um rangido fraco
Depois um grito "prendido"
E a intenção da adaga
              
Tinha mostrado sentido.
                    
E os quatro em seus silêncios
                 
Voltaram no mesmo tranco
    
Deixando junto a soleira
                      
Vermelho num lenço branco.
Era mais um que ficava
Depois que os quatro partiam
Por certo embaixo dos ponchos
Algum mandado traziam.
Traziam fios de adagas
    
E silêncios pra entregar...
                   
-era um gateado e três baios
                        
Foi o que deu pra enchergar!!
                  
Ninguém sabe, ninguém viu
              
Notícias viram depois.
                       :
Alguém firmava na adaga  : (2x)
                     :
Só não se sabe quem foi.
                 
E o povoado segue o mesmo
                 
Dormindo sempre mais cedo
                      
Dormem ouvindo o silêncio :
                      : (2x)
E silenciam por medo!     :
                 
E silenciam por medo!